Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

BAGOS DE MILHO

COMIDA PARA AVES e OUTROS MAMÍFEROS EM RAÇÕES DE IMAGINAÇÃO COM SORRISOS À MISTURA

BAGOS DE MILHO

COMIDA PARA AVES e OUTROS MAMÍFEROS EM RAÇÕES DE IMAGINAÇÃO COM SORRISOS À MISTURA

FIQUEI SEM LUZ

Caminho para casa num lusco-fusco quase noite, sob um céu azulado quase cinzento, por ruas estreitas quase sem gente. No ar ainda esvoaçam andorinhas procurando os insectos que, libertos dos seus casulos, se atrevem inocentemente a procurar os primeiros candeeiros acesos no crespúculo da Primavera/Verão. O céu vai escurecendo gradualmente e eu mantendo o ritmo lento da caminhada vou-me chegando ao aconchego dum ninho, algo exíguo, mas próprio para o meu tamanho. Não gosto da noite. Não gosto das sombras que ondulam pelas paredes na direcção contrária das luzes que correm na frente dos carros que passam. Não gosto das noites sem lua. Não gosto duma rua escura. Não gosto do que não vejo, do que não sinto nem desejo. Mas amo o silêncio no campo, dos anoiteceres de verão quando o tempo está morno e a lua ainda vem alta e os pássaros emudecendo pouco a pouco no abrigo das árvores que os acolhem, aguardam um novo dia. De súbito passa um morcego; é para ele a melhor hora do dia para caçar os insectos que o seu radar vigia. Chego a casa, entro e sou recebido pelo parceiro de sempre, o só, a minha companhia de muitos momentos, os bons, os maus e os outros. Se eu gostava de ter outra companhia que companhia me fizesse? Sim! Mas esta tem-me sido fiel por tantos anos, não quero nem posso perdê-la. Então, como disse ali acima, chego a casa entro e carrego no interruptor. E nada! Acciono o sacana do interruptor várias vezes, acima e abaixo, e nada. Interrogo-me: que raio se passa? No mesmo momento iluminou-se-me a mente: (frnhg*ss), fiquei sem luz!.

6 comentários

Comentar post

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Mais visitados

  • COMO COMEÇAR UM CONTO?

    16 Setembro, 2011

    Não é sempre mas acontece-me muitas vezes ter ideias a não conseguir “deitá-las” cá (...)

Arquivo

  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2020
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2019
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2018
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2017
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2016
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2015
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2014
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2013
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2012
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2011
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2010
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2009
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D